quinta-feira, 4 de junho de 2009

Será que ele é o Coringa?

Não sei se sou só eu, ou se mais alguém já reparou que o prefeito do Rio parece estar sempre rindo. Ele sorri para o Carnaval, para os impostos, para a falta de professores, para as mazelas da sociedade, enfim, qualquer que seja a situação a imprensa terá o privilégio de mostrar sua figura sorridente. E nem é um sorriso tão simpático, por vezes chega mesmo a parecer deboche. Hoje,assim que chegou na Candelária para o culto ecumênico em homenagem as vítimas do vôo 447, ao ser rodeado por repórteres,logo começou a sorrir e ao fim de sua declaração dá a impressão de mal poder conter o riso. Sinceramente não dá para saber se isso é resultado de alegria, nervosismo, indiferença ou deboche, mas com certeza é resultado de despreparo para lidar com a exposição pública e a mídia. Será que entramos na Era do Prefeito Coringa?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Se ela conseguisse ver isso...

A Justiça pode até ser cega, e cheia de ideais de igualdade, coitada. Acontece que para ela chegar a qualquer lugar ela precisa de "guias", supremos dignatários de sua confiança que deveriam zelar pela sua nobre condução. Esses, para nosso infortúnio, enxergam bem. Conhecem a certeira direção da defesa de interesses que se não seus, talvez de suas relações. E a cada dia nos premiam com a certeza de que sabem bem como fundamentar suas "imparciais" decisões. Um menino, nascido americano, é subtraído da convivência do pai biológico e, contrariando acordos internacionais onde nosso país consta como signatário, é mantido judicialmente em nosso país. A lei é a mesma para todos, ou quase todos, já que seus guias conseguem ler com clareza o sobrenome do padrasto do menino. Enquanto o STF demonstra sua presteza nesse caso, cancelando a decisão do juiz da 16ª Vara Federal do Rio, os processos que realmente podem implicar desdobramentos para a vida dos brasileiros continuam em seu ritmo normal. A maioria da população sabe bem qual seria esse. Processos envolvendo políticos e autoridades parecem não demandar agilidade do judiciário devido a sua "banalidade", como afirma o Ministro Gilmar Mendes.