quarta-feira, 3 de junho de 2009

Se ela conseguisse ver isso...

A Justiça pode até ser cega, e cheia de ideais de igualdade, coitada. Acontece que para ela chegar a qualquer lugar ela precisa de "guias", supremos dignatários de sua confiança que deveriam zelar pela sua nobre condução. Esses, para nosso infortúnio, enxergam bem. Conhecem a certeira direção da defesa de interesses que se não seus, talvez de suas relações. E a cada dia nos premiam com a certeza de que sabem bem como fundamentar suas "imparciais" decisões. Um menino, nascido americano, é subtraído da convivência do pai biológico e, contrariando acordos internacionais onde nosso país consta como signatário, é mantido judicialmente em nosso país. A lei é a mesma para todos, ou quase todos, já que seus guias conseguem ler com clareza o sobrenome do padrasto do menino. Enquanto o STF demonstra sua presteza nesse caso, cancelando a decisão do juiz da 16ª Vara Federal do Rio, os processos que realmente podem implicar desdobramentos para a vida dos brasileiros continuam em seu ritmo normal. A maioria da população sabe bem qual seria esse. Processos envolvendo políticos e autoridades parecem não demandar agilidade do judiciário devido a sua "banalidade", como afirma o Ministro Gilmar Mendes.

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